Erros financeiros da indústria comprometem o crescimento de empresas com muito potencial. Pior do que isso, falhas financeiras que seriam bastante simples de evitar podem até quebrar excelentes negócios. Mas temos uma boa notícia: ao conhecer esses erros você verá como podem ser evitados.
Confira quais são e garanta que sua empresa fique longe deles.
Erro financeiro 01: não considerar custos de produção
Um grande erro financeiro é desconsiderar os custos de produção, segundo o especialista Luiz Fernando Barbieri, em entrevista para a revista Exame. Elementos menos palpáveis (mas igualmente custosos) como energia elétrica e consumo extra de matéria-prima, por exemplo, devem entrar na conta de forma fidedigna.
Só para se ter ideia da importância desse cálculo, segundo a Federação da Indústria do Estado do Rio de Janeiro, os gastos com a conta de luz podem representar até 40% dos custos de produção. E por mais simples que pareça, é comum que muitas empresas deixem de considerar tais despesas.
Erro financeiro 02: estoque maior que o necessário
Barbieri também aponta que o excesso de itens no estoque é um dos maiores erros financeiros porque trata-se de gasto evitável. Para solucionar, a dica é manter o depósito enxuto. Ou seja: com exatamente o que você precisa para não desperdiçar recursos e também para não perder vendas.
Nesse sentido, sistemas de gestão como o SAP Business One, implementado pela EasyOne Consultoria, podem resolver o problema.
Isso, porque o software integra os pedidos com o estoque, permitindo que você saiba com clareza, precisão e em tempo real o que sai e o que precisa ser reposto. E a consultoria da EasyOne garante que o desenho do sistema, implementação e integração dos dados seja exatamente como sua empresa precisa.
Erro financeiro 03: não conhecer o custo do produto
Mais uma vez, conhecer conceitos básicos e praticá-los corretamente pode ser o diferencial entre uma indústria ou um comércio que dá certo. Paralelamente, não conhecer o verdadeiro custo do produto que sua empresa vende pode impactar significativamente nos resultados, já que a margem de lucro estará comprometida.
A solução, portanto, é fazer um levantamento completo dos custos e despesas que a empresa tem para produzir e vender – e assim, precificar adequadamente.
Erro financeiro 04: diminuir qualidade e não saber onde cortar gastos
Para tentar controlar gastos, muitos empreendedores diminuem a qualidade de seus produtos. Esse é mais um erro financeiro apontado pelo consultor do Sebrae, Ruy Barros, também na entrevista para a revista Exame. Como os consumidores estão cada vez mais exigentes, a economia gerada pode não compensar diante da queda de vendas.
Desconhecer as oportunidades de redução de gastos é um erro porque você perde a chance de economizar e corre o risco de cortar onde não deve. Portanto, a dica é estudar os caminhos que sua empresa pode escolher para reduzir despesas sem afetar a qualidade e a força de vendas. Inclusive, você pode ver algumas dicas neste artigo sobre como economizar dinheiro.
Erro financeiro 05: parcelar sem planejar
Fazer a venda em parcelas pode ser uma boa alternativa – desde que seja muito bem planejada. Caso contrário, é mais um erro financeiro. Isso, porque a parcela referente ao mês pode não ser suficiente para cobrir as contas da empresa no período. Portanto vale o reforço: projete os parcelamentos considerando as margens necessárias para quitar os gastos mensais.
Erro financeiro 06: desconhecer o ciclo financeiro
Sua empresa primeiro vende e depois investe? Ou conta com um capital de giro e investe para aumentar as vendas – e depois repor o montante? E as contas, ela paga com o caixa e depois recebe? Ou recebe e depois paga?
Entender como o dinheiro se movimenta dentro da empresa é fundamental para manter a saúde orçamentária – caso contrário, estaremos diante de mais um erro. Isso, porque ao desconhecer o ciclo do dinheiro torna-se muito mais difícil de tomar boas decisões.
Por outro lado, entender esse movimento permitirá que você saiba o momento certo de investir para aumentar vendas ou reduzir custos para estabilizar o caixa.